Estava
querendo escrever sobre o tema a um certo tempo, fui fazer algumas pesquisas e
encontrei este texto do deputado paraense de Tucurui, Parsifal Pontes, que
tenho apenas a incluir o meu humilde comentário:
A qualificação técnica
da gestão pública e de seus gestores (políticos, secretários, assessores...) e
algo realmente fraco em nosso país, sito exemplo nos municípios mais distantes
dos grandes centros, que se formos ver a ficha técnica do primeiro escalão de
qualquer prefeitura, uma graduação e quase que inexistente, e mesmo quando
existe, a falta de credibilidade nas instituições dos diplomas e mínima, creio
que a qualificação técnica é básica para a gestão pública eficiente, em todas
as esferas da federação, do restante segue o texto:
Gestão pública: um dos principais gargalos da Federação
Contou a imprensa que a primeira reunião, de 2013, do governador Jatene com o secretariado fez-se tensa quando Sua Excelência, assuntando que a produtividade do governo está aquém do esperado, exasperou resultados.
Diz-se também, que diante de algumas suscetibilidades arranhadas, o governador baixou o tom, mas é fato que o governo precisa de sintonia e maior produtividade.
> Problema nacional
Destarte o que já se investiu em capacitação, o problema de gestão é nacional. A inapetência gerencial causa prejuízos bilionários, sangrando o erário à ilharga da corrupção e da sonegação.
Estima-se que 4,8% do PIB escorra ao ralo, por ano, devido à má gestão em todos os níveis da Federação.
> Com vento, mas sem transmissão
Estão concluídos 26 parques eólicos, no Rio Grande do Norte e na Bahia, que agregam 600 MW ao sistema, o que é suficiente para encostar uma das maiores termoelétricas do Brasil, Uruguaiana, que gera poluindo o ar e o erário: 1 MW de energia eólica tem custo médio de R$ 100; a mesma quantidade gerada por termoelétricas custa em média R$ 600.
Mas os cata-ventos não produzem sequer choque, pois o governo federal ainda não instalou as linhas de transmissão. Algo tão primário não foi integrado ao projeto: o governo trabalhou as obras como diversas.
Como o governo não aprontou as linhas, uma cláusula contratual obriga o tesouro a pagar R$ 33,6 milhões por mês ao consórcio que investiu R$ 1,2 bilhão para erguer o parque e não pode vender a energia porque não tem transmissão para entregar.
A Aneel estima que até setembro, quando se prevê a conclusão das obras de transmissão, o governo terá pagado, para não ter 1 MW sequer, R$ 440 milhões.
Multiplique esse desperdício por 100 e você terá o tamanho da confusão.