terça-feira, 23 de julho de 2013

Quem Foi Cônego Siqueira Mendes?




Hoje ao acorda me bateu uma dúvida enorme, não sabia a história do nome da rua que morei a minha vida quase toda... enfim... segue a história do sacerdote e politico, que em minha opinião estava em dualismo com o Liberalismos e o Conservadorismo... parecido com alguém né ? rsrs (boa leitura, creio que aos poucos reativo o Blog) ;)

Manuel José de Siqueira Mendes (Cametá6 de setembro de 1825 — 6 de março de 1892) foi um sacerdote católico e político brasileiro. Filho de Francisco José de Siqueira Mendes e Maria do Carmo Brito Mendes.
Seus estudos primários ocorreram em sua cidade natal, passando posteriormente para o seminário de Belém, por influência de Dom Romualdo Coelho, onde recebeu as ordens depresbítero. Será na administração de Dom José Afonso de Morais Torres que será nomeado secretário do bispado e pouco depois cônego da Sé de Belém.
Está intimamente ligado ao magistério, onde desempenhou as funções de lente de Teologia e Moral do Seminário e de latim no Liceu Paraense, neste último aposentou-se em 21 de abril de 1871. Juntamente com Antônio Gonçalves Nunes e outros, realizou a fundação do Colégio Santa Cruz em Belém, que mas tarde passou a chamar-se Colégio Paraense. Em sua terra natal, fundou outra instituição de educação, também chamada de Colégio de Santa Cruz.
Amado por muitos, odiado por outros, o Cônego Siqueira Mendes, era um homem energético, alimentado por ideais que muitas vezes não foram compreendidos por seus pares. Iniciou sua vida política junto ao partido liberal, mas rapidamente passou para o conservador, onde em pequeno espaço de tempo, impulsionado por seus ideais e sagacidade, passa a desempenhar papel de destaque, tornado-se a partir da década de 70, um de seus indiscutíveis chefes. Uma década depois era chamado de o chefe único do partido conservador do Pará.
Por diversas vezes foi eleito para a Assembléia Provincial, onde em alguns mandatos, desempenhou a função de presidente da casa. As disputas entre liberais e conservadores, sempre marcaram a política paraense, chegando-se a afirmar que dentro da província não existiam partidos políticos, mas sim interesses pessoais alimentados pelas presidências. Eram verdadeiras brigas pessoais, onde todos eram atacados tanto no âmbito público como privado.
O cônego em nenhum momento esteve distante deste tipo de política regional, sofrendo freqüentes ataques de seus opositores e no início da década de 70, tendo que enfrentar uma cisão dentro de seu partido, o que levou a criação de uma sociedade opositora a sua liderança e ao nascimento do partido Católico, liderado por Dr. Pinheiro e o futuro Barão de Igarapé Miry.
Esteve na capital do império, por 4 vezes a ocupar uma das cadeiras da Deputação Geral, onde brigou energeticamente por políticas e medidas que visavam o engrandecimento da província que representava.
Foi nomeado vice-presidente da província do Pará e deste modo foi chamado, algumas vezes para desempenhar o exercício da presidência. Em todos os momentos foi amplamente atacado e suas políticas contestadas por muitos. Não se esquivava de enfrentar seus opositores e de defender seus ideais, mesmo que para isso fosse necessário enfrentar a própria população da província.
Nos finais da década de 60, teve que enfrentar o movimento dos liberais, em 72, declarou guerra aberta ao então presidente da província Abel Graça e ao presidente da Assembléia Provincial, e nos primórdio da década de 80, durante a sua presidência na câmara, teve que enfrentar armadamente o levante popular contra as resoluções votadas na assembléia.
Seu nacionalismo exacerbado, também lhe rendeu duras criticas, uma vez que foi, ferrenho defensor do fim do monopólio do comércio por estrangeiros, e assim seu nacionalismo foi confundido com xenofobia.
Ocupou, o Sr. Cônego Siqueira, eminete posição no Brasil, sendo senador representante da terra que lhe foi berço. Por 3 vezes tinha feito parte da lista tríplice para ocupar uma das cadeiras vitalícias do senado, porem mesmo sendo o mais votado de todas elas, sofreu o dissabor de não ser escolhido pelo imperador, em favor de homens de menor prestigio. Somente em 1886 recebera o tão merecido reconhecimento e será elevado ao nível dos mais altos políticos do império, onde se manteve até a proclamação da república.
Com a proclamação da Republica, o chefe único do partido conservador no Pará, declarou a extinção do partido do trono e do altar e a incorporação de seus membros nos novos partidos políticos, como o democrata e o republicano, para assim engrossar as fileiras do novo regime e facilitar a transição. Para muitos foi o último e maior erro que cometeu em sua vida política.
Inconformado com o andar da política e dos negócios públicos, ainda tentou organizar o partido nacional, e criou um órgão na imprensa, visando divulgar sua contestação e organizar a oposição, porém o peso da vida lhe tolheu os anseios.
Jamais curvou-se ante homem algum, mas o peso dos anos e a vida conturbada, lhe renderam uma grave moléstia, que acarretou na sua retirada da vida publica e a busca de melhores ares na província do Ceará. Foi na Capital desta província e afastado da terra que lhe ofereceu berço, que veio a falecer em 6 de março de 1892, um dos maiores vultos paraense.
Durante toda sua vida política, péssimo juízo foi traçado a seu respeito e a sua honestidade, porem tudo isso foi ultrapassado, quando se verificou o estado de miséria em que encontrava-se no momento de sua morte, estando desprovido de bens materiais e desapegado como sempre o foi.
Foi um homem trabalhador, batalhador vitorioso, exemplo de constancia e afervo a disciplina, que teve uma vida tumultuada e muitas vezes fruto de polemicas. As opiniões e apreso a sua figura, não são unânimes, porém a historia de nossa política e sociedade, reserva-lhe lugar honroso em suas paginas.
Foi deputado provincial, deputado geral, vice-presidente de província e senador do Império do Brasil de 1886 a 1889.
Uma das mais importantes ruas da cidade de Quatipuru  recebeu a denominação de Rua Cônego Siqueira Mendes em sua homenagem[2]

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Aécio: PT precisa fazer acerto de contas com a verdade


AÉCIO NEVES
Realidade
O PT anunciou a realização de seminários para "construir uma narrativa própria" sobre os seus dez anos à frente do governo federal. É uma excelente oportunidade para um acerto de contas com a verdade.
Estou entre aqueles que acreditam que a política deve ser exercida com generosidade, reconhecendo, inclusive, as conquistas dos "adversaries". É uma pena que o pragmatismo muitas vezes acabe por prevalecer e a história passe a ser contada com os recursos da mistificação, quando não da fraude factual.
Ao longo de sua trajetória, os petistas buscaram se apropriar da bandeira da ética. Com o advento do mensalão, que explicitou o enorme abismo existente entre o discurso e a prática do PT, sob a regência do marketing, voltam agora a reivindicar o monopólio sobre as ações no campo social, até como tentativa de esmaecer suas graves e irremediáveis contradições.
É nesse contexto que devem ser compreendidos os excessos representados pela milionária campanha publicitária, para informar ao país que a miséria acabou, e pela declaração da presidente Dilma de que o PT não herdou nada, iniciativas que geraram constrangimentos até entre membros do governo e do partido.
Há, no entanto, cada vez menos espaço para esse tipo de manipulação. É o que mostra, por exemplo, estudo de grande reputação internacional feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Trata-se do relatório 2013 sobre a evolução do IDH.
Na página 74, ele informa: "Quando começou a transformação do Brasil num Estado orientado para o desenvolvimento (cerca de 1994), já o governo havia implementado reformas macroeconômicas para controlar a hiperinflação através do Plano Real". Sobre educação, na página 82, é ressaltada a importância da criação do Fundeb, em 1996.
O começo do Bolsa Família aparece de maneira inequívoca na página 87: "O Brasil reduziu a desigualdade introduzindo um programa para a redução da pobreza. O seu programa de transferência condicionada de rendimentos, Bolsa Escola, lançado em 2001, (...) em 2003 foi alargado ao programa Bolsa Família por via da fusão de vários outros programas num único sistema".
O relatório nos permite concluir que foram grandes virtudes dos governos petistas a manutenção e a expansão de iniciativas legadas pelo PSDB.
Os programas sociais brasileiros precisam continuar. Mas, em respeito aos beneficiados, precisam avançar para além da gestão diária da pobreza. Isso significa agregar à importante dimensão da proteção social a da verdadeira emancipação dos cidadãos atendidos.
O Brasil tem ainda um longo e duro caminho a percorrer. Falsear a realidade com slogans e frases de efeito não o tornará mais fácil.
AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras para a Folha de São Paulo

quarta-feira, 20 de março de 2013

UFPA não ajuda a garantir direito de estudantes a meia passagem intermunicipal.

UFPA não ajuda a garantir direito de estudantes a meia passagem intermunicipal.

            A meia passagem intermunicipal, foi um direito adquirido graças a soma de grupos políticos no estado sempre em posições contrarias, mas de certa forma ajudaram a cumprir tal direito a acadêmicos paraenses, a ex-governadora Ana Julia, iniciou o processo e o atual governador do Estado Simão Jatene assegurou, sendo o então chefe da casa civil e hoje prefeito de Belém Zenaldo Coutinho entregou as primeiras. E vale ressaltar a importância de algumas entidades estudantis na conquista da meia passagem Inter municipal.
            As empresas de ônibus fazem tal “desconto” de 50% em troca de isenção de impostos estaduais, e as instituições de ensino tem apenas como colaboração pegar a documentação dos acadêmicos aptos a esse direito, e a comissão gestora organiza os processos.
            Na maioria das instituições de ensino superior do estado isso está ocorrendo de forma normal, inclusive nas particulares que não possuem um envolvimento tão comprometido por formas legais com a sociedade, entretanto, a Universidade Federal do Pará, a onde se encontra o maior numero de universitários do estado, simplesmente está se eximindo de pegar a documentação dos alunos, fato este que pode comprometer totalmente no processo de garantia desse direito.
            Faço-me algumas indagações, primeiramente o porquê a UFPA esta a se eximir nesse processo? Bem, acredito seja necessário apenas alguns poucos profissionais ou mesmo estagiários e só por um curto tempo. existe algum envolvimento extra acadêmica para isso? Visto que sem a carteirinha os estudantes não poderão retirar a meia passagem e assim as empresas irão ter um lucro maior. O reitor Carlos Maneschy tem conhecimento de tal fato? Pelo que conheço dele parece ser um homem de integro e que tem apreço para garantia de direitos seus acadêmico, entretanto este evento, vai ao contrario de seu histórico justamente um pouco depois de ter sido reeleito. Por que o DCE e CA e os diversos movimentos estudantis da federal estão quietos sobre isso? Volto a minha posição que o movimento estudantil está ha muito tempo enferrujado e serve mais para massa de manobra de partidos políticos do que elemento de busca a melhoria de estudante.
Bem, espero que essas e outras duvidas sejam esclarecidas o mais breve possível. E principalmente que a UFPA estenda a sua “mão” a diversos acadêmicos do interior do estado que tentam concluir seus cursos na capital ou em outros polos.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Gestão pública: um dos principais gargalos do Brasil


         Estava querendo escrever sobre o tema a um certo tempo, fui fazer algumas pesquisas e encontrei este texto do deputado paraense de Tucurui, Parsifal Pontes, que tenho apenas a incluir o meu humilde comentário:
A qualificação técnica da gestão pública e de seus gestores (políticos, secretários, assessores...) e algo realmente fraco em nosso país, sito exemplo nos municípios mais distantes dos grandes centros, que se formos ver a ficha técnica do primeiro escalão de qualquer prefeitura, uma graduação e quase que inexistente, e mesmo quando existe, a falta de credibilidade nas instituições dos diplomas e mínima, creio que a qualificação técnica é básica para a gestão pública eficiente, em todas as esferas da federação, do restante segue o texto:


Gestão pública: um dos principais gargalos da Federação

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Contou a imprensa que a primeira reunião, de 2013, do governador Jatene com o secretariado fez-se tensa quando Sua Excelência, assuntando que a produtividade do governo está aquém do esperado, exasperou resultados.
Diz-se também, que diante de algumas suscetibilidades arranhadas, o governador baixou o tom, mas é fato que o governo precisa de sintonia e maior produtividade.
> Problema nacional
Destarte o que já se investiu em capacitação, o problema de gestão é nacional. A inapetência gerencial causa prejuízos bilionários, sangrando o erário à ilharga da corrupção e da sonegação.
Estima-se que 4,8% do PIB escorra ao ralo, por ano, devido à má gestão em todos os níveis da Federação.
> Com vento, mas sem transmissão
Estão concluídos 26 parques eólicos, no Rio Grande do Norte e na Bahia, que agregam 600 MW ao sistema, o que é suficiente para encostar uma das maiores termoelétricas do Brasil, Uruguaiana, que gera poluindo o ar e o erário: 1 MW de energia eólica tem custo médio de R$ 100; a mesma quantidade gerada por termoelétricas custa em média R$ 600.
Mas os cata-ventos não produzem sequer choque, pois o governo federal ainda não instalou as linhas de transmissão. Algo tão primário não foi integrado ao projeto: o governo trabalhou as obras como diversas.
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Como o governo não aprontou as linhas, uma cláusula contratual obriga o tesouro a pagar R$ 33,6 milhões por mês ao consórcio que investiu R$ 1,2 bilhão para erguer o parque e não pode vender a energia porque não tem transmissão para entregar.
A Aneel estima que até setembro, quando se prevê a conclusão das obras de transmissão, o governo terá pagado, para não ter 1 MW sequer, R$ 440 milhões.
Multiplique esse desperdício por 100 e você terá o tamanho da confusão.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Assalto na Casa de Ananindeua do Ex-Prefeito de Quatipuru

Com Informações do Diário Online, e grupo Diário do Pará:

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ASSALTO

Na noite da última segunda-feira a casa do ex-prefeito do município de Quatipuru, Denis Cantanhede, localizada na Cidade Nova VIII foi invadida por três assaltantes que levaram cerca de R$ 15 mil em objetos de valor e dinheiro. Ontem um dos acusados foi preso e confessou a participação no crime, um adolescente de apenas 16 anos. Os outros dois ainda estão sendo procurados: um taxista e outro homem de prenome Henrique.

O adolescente, que veio de Santo Antônio do Tauá, explicou como planejaram o crime. “Foi um taxista que passou lá na frente de casa e me chamou, só depois que vi que era um assalto. Ele que estudou como ia ser. A arma a gente comprou. No final a gente dividiu o dinheiro igual, deu R$ 1.000,00 e pouco para cada”, relata ele que confessou já ter participado de outro assalto.

O sobrinho do ex-prefeito, que teve o carro abordado na entrada da casa pelos assaltantes, Danilo Cantanhede, reconheceu o adolescente. “Eu estava no carro e tinha mais uma pessoa comigo, estávamos voltando de Quatipuru. No portão, três caras armados pararam a gente e entraram em casa. Tinham 10 pessoas em casa, com crianças e idosos. Eles levaram TV, notebook, tablets, celulares e mais de R$ 4.000,00 em dinheiro”, conta.

Segundo o sargento Raimundo Lago, os outros suspeitos continuam sendo procurados. “A casa é do chefe da quadrilha, o Henrique, mas ele não estava lá. Fica no Icuí. Eles já vinham planejando o assalto e estavam praticando outros também”, diz. Na casa foram encontrados uma espingarda 20, munição, relógios, celulares e joias.

O Chefe de Operações da Cidade Nova, Carlos Moreira, garante que as buscas continuam. “Ele vai ser encaminhado para a Divisão de Atendimento ao Adolescente, mas vamos continuar atrás dos outros dois que praticaram o crime com ele”, conta.
(Gabriela Azevedo/Diário do Pará)